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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Esclarecendo os malefícios da revogação do decreto 6571/08

Amigos,
segue abaixo texto da amiga Meire Cavalcante, publicado no grupo diretos humanos brasil do facebook, que troca em miúdos os últimos acontecimentos. Boa leitura!

Temos amigos aqui no grupo que não estão muito por dentro das políticas públicas de educação inclusiva. Vou deixar o texto abaixo para que entendam o motivo da nossa mobilização intensa nos últimos dias e o que significa a REVOGAÇÃO DO DECRETO 6571/08: O Decreto 6571/08, que foi SEPULTADO, era um instrumento poderoso de fomento à educação inclusiva. Ele previa dupla matrícula no âmbito do Fundeb às crianças público alvo da Ed. Especial. O que isso significa: o Fundeb mandava grana para a escola COMUM receber o aluno e, no período oposto ao da escola comum, o Fundeb mandava grana para ser feito o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O AEE podia ser oferecido pela própria escola, por uma escola-polo ou por uma instituição. O decreto permitiu que o AEE pudesse ser oferecido por instituições justamente para que elas não fossem exterminadas (o que seria ótimo, porque educação é na escola). Mas esse foi um jeito de equilibrar tensões, na época, e fazer a inclusão acontecer.
Pois bem, o novo decreto AVALIZA escolas especiais como escolas que oferecem ESCOLARIZAÇÃO, ou seja, elas substituem a escola comum. Vejam que lindo. Pelo novo decreto, escolas especiais vão poder receber DUPLO financiamento (pela matrícula da criança na "escola" + matrícula pelo AEE). É o financiamento com dinheiro público, DE NOVO, da exclusão dos brasileiros com deficiência. Um horror. Voltamos à década de 60!!!
O Decreto 6571/08 era uma força motriz da inclusão. O Decreto 7611/11 é uma força motriz da exclusão. Porque, vamos combinar: como agora mandar a criança pra escola especial voltou a ser algo legítimo, que sistema de educação vai se coçar para fazer a inclusão? Respondo: nenhum!
Alguns sistemas podem até resistir no começo, mas é mais fácil depositar as crianças e terceirizar sua educação. Com o tempo, a gente vai voltar a ouvir: "olha, aqui na escola não estamos preparados. Mas, como não é mais crime encaminhar à escola especial, por que você não vai aqui no depósito do lado, cheio de classes especiais com florzinhas na parede, e larga seu filho lá? Aqui não dá"

Um horror.
Oito anos de políticas de inclusão jogadas no lixo. E, agora, as escolas especiais se deram melhor ainda, porque receberão EM DOBRO! Usaram o motor da inclusão (Fundeb em dobro pra inclusão) para arrancar MAIS DINHEIRO DO
PODER PÚBLICO. Isso é imoral.

Meire Cavalcante

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novidades sobre as pesquisas em Síndrome de Down

DV: Slogan da Down Syndrome Research and Treatment Foundation

Por Patricia Almeida

O Dr. Michael Harpold, Coordenador Científico da Down Syndrome Research and Treatment Foundation (DSRTF), em conferência pela internet em 22/11, informou sobre os avanços nas pesquisas financiadas pela DSRTF além das últimas novidades no estudo de tratamentos medicamentosos que poderão melhorar a qualidade de vida e a independência para pessoas com síndrome de Down.
Segundo o Dr Harpold, os investimentos na pesquisa em síndrome de Down vêm aumentando significativamente, tanto por parte de organizações privadas como a própria DSRTF, como por recursos governamentais norte-americanos. Mas muito mais ainda é necessário para que as pesquisas avancem o suficiente a ponto de se chegar a um medicamento testado e aprovado pelo FDA (entidade norte-americana responsável pela aprovação de medicamentos – equivalente à brasileira ANVISA).
Atualmente a Fundação está financiando diversos estudos nas universidades norte-americanas de Stanford, San Diego, Johns Hopkins, Arizona, VA Palo Alto e Austin, entre outras.
Foi criado ainda o DS Cognition Project, um pool de 8 instituições americanas, coordenadas pela universidade Johns Hopkins, em Maryland, trabalhando em colaboração para obtenção de resultados mais rápidos.
Uma das pesquisas promovidas pela DSRTF na Universidade de Arizona, chegou ao « Arizona Cognitive Test Battery », o primeiro teste desenhado especificamente para medir os avanços cognitivos em pessoas com SD. Esse tipo de exame é fundamental para a avaliação das drogas que estão sendo estudadas quando chegarem à fase de análise clínica.
Além de arrecadar recursos para aplicação em pesquisa, outro trabalho da DSRTF é convencer as empresas farmacêuticas a realizar estudos para produção de novos medicamentos que possam ser usados no tratamento de indivíduos com síndrome de Down.
Nesse sentido, a Fundação, em setembro de 2011 alcançou uma grande vitória ao conseguir o emgajamento  da grande empresa farmacêutica Roche que irá realizar um estudo clínico de medicamento para melhorar a capacidade cognitiva e comportamental em pessoas com síndrome de Down.
Foi formado ainda o Down Syndrome Consortium, que une organizações interessadas em síndrome de Down, com o objetivo de informar à comunidade de SD os avanços na área, pesquisas em curso e possibilidades para futuros estudos. Em troca, aqueles que trabalham em pesquisa e tratamento de pacientes com SD compartilham suas experiências e ideias para novas pesquisas.
Um dos estudos citados pelo Dr Harpold, é de um medicamento que foi aplicado em modelos de camundongos com síndrome de Down recém nascidos e que com apenas uma dose foi restituido o cerebelo do roedor.
Os investigadores estão explorando as diversas relações entre excitação e inibição causadas pelo gene APP que repercute na placa amioloide, também afetada em pessoas com Alzheimers.
Comentou sobre o trabalho do Dr Pierce Shinomura, que tem um filho com SD e está estudando formas de prevenir a placa com base em neurodegeneração.
O Dr Harpold notou ainda que, ao estudar doenças como Alzheimers, que acontece frequentemente em pessoas com síndrome de Down, poderá se chegar a medicamentos que sirvam para toda a população afetada. Além disso, está sendo pesquisada a relação entre o cromossomo 21 a mais e tumores sólidos e arteriosclerose, uma vez que as pessoas com SD praticamente não apresentam nenhuma das duas ocorrências e as descobertas nessa área poderá levar a tratamentos para elas. Dessa maneira as pessoas com síndrome de Down, com suas qualidades únicas, estarão contribuindo enormemente com a sociedade.
Para finalizar o Coordenador Científico da DSRTF afirmou que esta é uma época muito promissora para pessoas com síndrome de Down e que as pesquisas visando tratamentos beneficiarão não apenas bebês e crianças, mas também os adultos com síndrome de Down, e que os primeiros resultados podem vir a ser conhecidos nos próximos anos.

Fonte – DSRTF e INCLUSIVE

Dicas para prevenir abuso sexual contra crianças e adultos com deficiência intelectual

Caro leitor (a),
A matéria abaixo foi extraída do site Inclusive – inclusão e cidadania.
A australiana Sam Paior, mãe de um garoto com síndrome de Down e a Dra Freda Briggs, especialista reconhecida na prevenção ao abuso, listaram uma série de dicas para alertar às famílias com crianças pequenas ou pessoas com deficiência intelectual ou outros.
Sam Paior e Dra. Freda Briggs/Trad. Patrícia Almeida
Acompanho as notícias com relação à síndrome de Down e tenho notado um aumento no número de casos de abuso sexual envolvendo homens, mulheres, jovens e crianças com Down. Quero crer que o número de histórias vem aumentando porque as pessoas estão denunciando mais do que no passado, já que certamente esse problema sempre existiu. Ao invés de continuarmos tratando o tema como tabu, devemos discuti-lo e trabalhar intensamente para evitar que nossas crianças, adolescentes e adultos se tornem vítimas. Além disso, devemos denunciar estas práticas pois, sem estatísticas, é como se elas não acontecessem. É nosso dever zelar pela segurança e pelos direitos de nossos filhos.
A australiana Sam Paior, mãe de um garoto com síndrome de Down e a Dra Freda Briggs, especialista reconhecida na prevenção ao abuso, listaram uma série de dicas para alertar às famílias com crianças pequenas ou pessoas com deficiência intelectual ou outros tipos de deficiência ou vulnerabilidade com o objetivo de prevenir a ocorrência de abuso sexual.
Segundo Sam, é melhor confrontar a situação e admitir que esse problema poderá afetar muitos de nós do que esconder a cabeça na terra como um avestruz. Temos que reconhecer que este é um problema que poderá afetar muitos de nós.
Não arquive essas sugestões e deixem para ler depois. Leia agora, reflita sobre cada um dos conselhos. Estimativas mostram que até 90% de mulheres e meninas com deficiência intelectual será abusada sexualmente, e até 50% dos homens. Adicione a isso o fato de que os sites de pedófilos frequentemente mencionam especificamente crianças com síndrome de Down como ótimos alvos por causa de sua “vontade de agradar”.
Precisamos estar atentos, e educar nossos filhos e a nós mesmos.
As informações que dizem respeito a figuras religiosas também são difíceis de ouvir, mas não as desconsidere. Apesar de que gostaríamos de pensar que alguém da igreja estivesse fazendo a coisa certa, a experiência mostra o contrário. Muitos destes delinquentes se escondem dentro da igreja para garantir sua autoridade e para que nós, os pais, tenhamos a confiança deles.
Dissemine essas informações ao maior número de pessoas possível.
Patricia Almeida
Dicas para prevenir abuso sexual contra crianças e adultos com deficiência intelectual
1. Comece cedo: Introduza vocabulário correto para vagina e pênis para que as crianças possam informar claramente se alguém tem algum mau comportamento sexual.
2. Com crianças em idade pré-escolar e aqueles com atraso de desenvolvimento, use o livro “Todo mundo tem bumbum” (Everyone’s got a bottom) disponível na internet.
3. Introduza o conceito de privacidade do corpo – ninguém pode fazer cócegas ou brincar com as partes íntimas do seu corpo – “É o meu corpo” (mas você pode tocá-lo quando estiver em um lugar privado). Explique, conforme necessário, que se tocar pode ser prazeiroso.
4. Para prevenir que as pessoas sejam usadas para sexo oral, inclua a boca como uma parte íntima e deixe claro que ninguém tem permissão para colocar qualquer coisa “nojenta” e “fedorenta” ou qualquer parte do
corpo em sua boca (discuta higiene oral).
5. Deixe claro que se alguém quebra as regras sobre privacidade do corpo, a criança precisa avisar a você porque isso não é permitido. As crianças gostam de regras.
6. Ajude-os a discriminar onde podem tocar e onde é ERRADO. Você precisa ensinar como são os toques errados. Não fale sobre toques ruins porque os toques podem fazê-la sentir-se bem.
7. Ensine-os a dar um passo mantendo os braços estendidos à frente e dizendo (em voz bem alta) -”Não! Pare com isso! Isso não é permitido” e ficar longe de alguém que toca num lugar errado. Pratique dizer “Não” assertivamente.
8. Não ensine-os a dizer: ‘Eu vou contar “, porque isso pode resultar em ameaças.
9. Pratique distinguir segredos que devem ser mantidos e segredos que devem ser contados. Crianças e adultos com deficiência intelectual pensam que podem contar segredos bons, mas devem manter para si os segredos ruins porque eles fazem as pessoas ficarem tristes.
10. Ensine o funcionamento básico do corpo.
11. Como o abuso sexual tem a ver com poder, descubra como você pode empoderar seus filhos e filhas. Incentive-os a se vestirem, fazerem a higiene, irem ao banheiro e comerem com independência. (Sim, pode ser mais fácil e rápido fazer as coisas para eles, mas não ajuda a auto-estima)
12. Dê-lhes oportunidades de fazer escolhas.
13. Aprenda e pratique as normas de segurança com água, eletricidade, fogo, remédios, drogas, trânsito e pessoas. Identifique situações potencialmente inseguras. Ensine e pratique como obter ajuda quando necessário, como usar o telefone e escolher a quem recorrer com segurança, por exemplo procurar uma mulher com filhos num shopping, etc.
14. Desenvolva e pratique a resolução de problemas. “Qual seria a melhor coisa a fazer se …..”, “Vamos supor que …”, “Você consegue pensar em algo mais seguro?
15. Desenvolva habilidades que os faça ser capazes de fazer relatos precisos: crianças e pessoas com deficiência intelectual vítimas de abuso podem só sugerir alguma coisa, mas pensar que estão relatando. Se você não corresponder, elas podem sentir-se impotentes e sem esperança.
16. Desenvolva a auto-estima: Elogie o esforço – enfatize o que eles fazem bem e fale sobre o que eles gostariam de fazer.
17. Encoraje a expressão de sentimentos: o que o torna triste, feliz, assustado, preocupado.
18. Tenha em mente que, se eles não recebem afeto físico, aprovação e atenção, eles se tornam mais vulneráveis aos predadores.
19. Desenvolva suas habilidades sociais conforme necessário: manter o próprio espaço, contato olho no olho, saber o próprio nome, endereço e número de telefone.
20. Ensine sobre os seus direitos e pratique que sejam firmes, sem cometer agressões.
Desafios para os pais e cuidadores:
Crianças e jovens com deficiência podem:
1. Já ter aprendido a obedecer passivamente adultos, especialmente os cuidadores/professores/ profissionais.
2. Ter desenvolvido imagem do corpo ruim e conceitos como manter o próprio espaço.
3. Não ter nenhum conhecimento dos seus direitos.
4. Já ter sido abusados sexualmente ou ter adquirido conhecimento equivocado sobre sexualidade.
5. Ter poucas oportunidades para a independência.
6. Ter sentimentos de vergonha e baixa auto-estima que aumentam a vulnerabilidade aos abusadores.
7. Ter cuidadores / trabalhadores de apoio super-protetores que fazem de tudo para eles, impedindo-os de ter oportunidades para se afirmar e ganhar independência.
8. Crianças e pessoas com deficiências de desenvolvimento não necessariamente entendem o que é um estranho (ao passo que estranhos tentam conhecer bem suas vítimas) – refira-se a situações potencialmente perigosas ao invés de pessoas perigosas.
9. Jovens e crianças com deficiência de aprendizagem tendem a aprender respondendo bem à dramatização com bonecos, bem como treinar situações de forma prática. Eles precisam de constante repetição e reforço.
10. Pessoas com deficiência intelectual acham difícil transferir informações de uma situação para outras, por exemplo se a escola ensiná-los a ir para um lugar seguro em situações difíceis, eles podem entender que existam lugares seguros como a solução para todos os problemas potenciais, tais como estar no ônibus errado ou se perder em um show. Isso quer dizer que elas precisam praticar bastante em diferentes cenários.
11. A comunicação deve ser clara. Use frases curtas e simples. Evitar “ou isso ou aquilo” e frases que podem ser respondidas com sim / não. A informação deve ser quebrada em pequenos segmentos. Não dê dicas vagas. Crianças e pessoas com deficiência intelectual provavelmente não associarão “Está tudo bem?” ou “Ele te tocou?” com o abuso sexual.
12. Use imagens de toques inapropriados, especialmente para crianças surdas.
13. Com pessoas que não falam, consulte um fonoaudiólogo para usar vocabulário sobre sexualidade em forma de símbolos e fotos.
14. Aqueles com deficiência visual severa podem precisar de ajuda extra para desenvolver consciência corporal. Use bonecos com as partes íntimas anatomicamente corretas para uma sensação mais realista.
15. Crianças com deficiências físicas graves precisam de um foco sobre a independência em relação à higiene, confiança estima, auto-identificação e toques errados quando são ajudadas nos cuidados pessoais.
16. Proporcionar oportunidades de fazer escolhas as próprias escolhas.
17. As escolas sozinhas não podem prevenir o abuso de acontecer, mas quando ele é identificado permitem que as vítimas obtenham ajuda rapidamente para parar o abuso e se sentirem bem consigo mesmas. O abuso de longa duração é o que causa o maior dano.
Criminosos sexuais
  • Podem ser encontrados onde quer que haja pessoas vulneráveis.
  • Adulam os adultos responsáveis pela segurança das crianças, bem como as próprias crianças.
  • Escolhem como alvo mães solteiras, ganham sua confiança, fornecendo serviços gratuitos de que elas precisem e as tratam com respeito.
  • Apresentam-se como cidadãos modelo criando uma rede de apoiadores para que, quando o abuso for revelado, ninguém acredite … mesmo depois de terem sido condenados.
  • Tornam-se muito populares entre os alvos em potencial, os sinais de alarme devem soar quando um adulto se envolve em jogo imaturo, no mesmo nível da criança. Pare as cócegas antes de entrar debaixo da roupa. Não ignore o seu sentimento de desconforto – intervenha e interrompa o contato mesmo se essa pessoa for popular com seu filho.
  • Respondem às necessidades emocionais das crianças proporcionando-lhes atenção, elogios, presentes, fazendo com que se sintam especiais e amadas. Os criminosos sabem que as crianças toleram o abuso para manter os benefícios da relação.
  • Eles começam com carinhos, beijos e abraços. Depois introduzem a conversa sobre sexo, pornografia, (para dessensibilizar a criança e normalizar o abuso) acariciam as genitais de seu filho e depois praticam sexo oral – “Agora é minha vez, você já se divertiu.
  • Aqueles que detém posições de autoridade podem não precisar usar métodos de adulação, alguns padres dizem ter usado filhos dos mais dedicados frequentadores da igreja sabendo que, se o abuso fosse descoberto, os pais iriam procurar um bispo, não a polícia
Abuso de irmãos e de jovens menores é mais difundido e mais prejudicial do que a maioria das pessoas imaginam. Quando externado, deve ser levado a sério e aconselhamento deve ser procurado para todos os interessados, independentemente da idade do agressor.
Figuras paternas e namorados da mãe apresentam um risco maior para crianças do que pais naturais. Em alguns casos, eles escolhem a mãe para ter acesso a seus filhos.
A maioria dos infratores é do sexo masculino. A segunda característica é que eles são frequentemente religiosos / autoritários.
Sabemos muito menos sobre os infratoras do sexo feminino. Cerca de 20% dos homens dizem que foram abusados por mulheres, mas eles não consideraram como abuso, pois “não doeu”.
As mulheres podem ser tão agressivas e usar os mesmos métodos de adulação que os homens. Há menos vítimas, mas os efeitos à longo prazo podem ser tão prejudiciais quanto o abuso masculino.
Referência: Rede Saci

"CALENDÁRIO HAPPY DOWN - 2012"

É COM MUITA EMOÇÃO QUE CONVIDAMOS TODOS VOCÊS PARA 
LANÇAMENTO DO CALENDÁRIO HAPPYDOWN 2012!!!
DV: Foto do convite que diz; Você é nosso convidado especial para o lançamento do Calendário Happy Down 2012.
Com datas, locais e horários dos encontros em SP, RJ, BR. Foto da Fernanda Honorato entrevistando a Paula Werneck.

Esta edição contou com a participação de grandes nomes da televisão brasileira juntamente com crianças com Síndrome de down, visando mais uma vez abordar a importância do respeito à diversidade humana.

Tirando o custo, o lucro gerado pela venda desse calendário é direcionado ao Grupo Síndrome de Down da Associação das Voluntárias do Hospital Infantil Darcy Vargas, que auxilia mais de 120 famílias carentes.

OS LANÇAMENTOS ACONTECERÃO NAS LIVRARIAS CULTURA EM:

Rio de Janeiro no dia 26 de Novembro
São Conrado Fashio Mall - Estrada da Gávea, 899 - 18h30

São Paulo no dia 27 de Novembro
Shopping MArket Place - Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - 17h

Distrito Federal no dia 03 de Dezembro
CasaPark Shopping Center - SGSV Sul lote 22 - 20h


CALENDÁRIO PEQUENOS CORAÇÕES 2012 - "SOMOS 1 EM 100"


Os Calendários Pequenos Corações 2012 - “Somos 1 em 100” - estão quase prontos, e como não poderia deixar de ser, estão ficando lindos! 

Estamos muito felizes com o resultado e esperamos que vocês também se sintam orgulhosos de fazerem parte desse lindo projeto! Este ano o nosso “slogam” será “Somos 1 em 100”, fazendo referência a estatística mundial de que aproximadamente 1 em cada 100 crianças nascidas vivas têm cardiopatia congênita e, se tiverem um diagnóstico precoce e tratamento correto, no tempo certo, podem se tornar um adulto feliz como qualquer outro.

Quando afirmamos que nossas crianças são “1 em 100” estamos mostrando à sociedade que elas são, ao mesmo tempo, especiais, e também chamamos a atenção para o fato de que as cardiopatias congênitas são muito mais frequentes do que as pessoas possam imaginar. 

Vejam uma pequena amostra!

"FOTOS DO CALENDÁRIO INSTITUCIONAL FEITO PELA FOTÓGRAFA NO PARQUE DO IBIRAPUERA"


"FOTOS DO CALENDÁRIO TRADICIONAL COM FOTOS ENVIADAS PELAS MÃES DOS CARDIOPATAS"


Este ano os calendários serão lançados no 9º Encontro de Cardiopatas – no Tênis Clube Paulista – no dia 11 de dezembro (convite anexo), onde os mesmo também estarão sendo vendidos por R$10,00 cada.

Toda a renda proveniente dos Calendários será revertida para as ações em prol das crianças cardiopatas e por isso contamos com a colaboração de todos adquirindo o que puderem e nos ajudando a vender o máximo possível para amigos, parentes e simpatizantes. Contamos mais uma vez com a participação e ajuda de todos!
A AACC Pequenos Corações tem dado passos importantes para o bem das nossas crianças e isso só está sendo possível porque trabalhamos arduamente, com seriedade, e acima de tudo, com muito amor, sempre contanto com a ajuda de pessoas como você!


Estamos à disposição para maiores esclarecimentos, pelo e-mail: 
pedidos@pequenoscoracoes.com


Agradecimentos a Fotógrafa do Calendário Institucional 
Carmen Fernandes - Fotografias


Atenciosamente, equipe AACC-Pequenos Corações

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PROJETO "21"

DV: Slogan da Flávia Alves - Fotografias.
Um círculo rosa com uma bonequinha loura,
segurando  uma câmera fotográfica
e o endereço www.flaviaalves.com.br
 

Hoje vou apresentar a vocês uma pessoal muito especial.
A minha amiga e fotógrafa, Flávia Alves! 
A conheci através deste projeto.
Ela é uma artista, e faz fotografia criativa com luz natural e em locação. Newborn, bebês, gestantes, crianças, casais, famílias, Book Infantil, sessão fotográfica infantil, ensaio fotográfico.
Mas o que a torna realmente especial, além da sua luz interior e de sua paixão pelo que faz... 
É o fato de ser fotógrafa especializada em pessoas com deficiência, e estar fotografando especialmente, crianças com Síndrome de Down.

Sobre o Projeto "21"


Sempre me interessei pela causa das pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências, procuro sempre pesquisar e me inteirar sobre o assunto, em um dessas minhas pesquisas, vi que 8 entre 10 gestantes abortam quando descobrem a S.D. durante a gestação, a maior justificativa é o risco de cardiopatia, porém o índice de gestantes, que abortam fetos diagnosticados cardiopatas é quase nulo. Por esse motivo, principalmente, vi no Projeto 21, mais uma forma de lutar contra o preconceito ou PRÉ CONCEITO e a falta de informação.
Através da fotografia, pretendo mostrar para a sociedade as trajetórias dos downs, retratando suas personalidades, conquistas, habilidades e a interação com os familiares. No projeto retrato indivíduos das mais variadas idades, com isso quero mostrar que ao mesmo tempo que são diferentes entre eles, com as suas expressões, aparência e personalidade, são iguais a qualquer pessoa da sociedade.
De poucos meses até 4 anos, mostro como cada momento é importante, cada passo, cada sorriso, cada movimento, cada detalhe, que para muitos passa desapercebido, é uma grande conquista para as crianças com a síndrome e seus familiares. A partir dos 5 anos, evidencio a personalidade, suas habilidades, que muitas vezes por insistência própria e dos familiares, são maiores do que nos não deficientes. Nessa fase procurei mostrar a característica mais bonita da Síndrome de Down, a maneira em que eles vivem. Realmente, eles são diferentes de nós, pois eles não têm o filtro de mentira socialmente correta que nós temos. Eles riem quando sentem vontade e o tanto que sentem vontade, falam o que pensam, são o que querem ser e sem risco de frustração, pois acreditam de verdade neles mesmo.
Um grande lição de vida e de como ser feliz de verdade. Além disso, o Projeto 21, serviu para eu me especializar, totalmente na prática em fotografia de pessoas com síndrome de down, pois ainda não existe nenhum curso de fotografia voltado para o assunto nessa intensidade.


Objetivos:
•Diminuir o preconceito e o julgamento errado;
•Levar a informação correta para pessoas leigas no assunto e também gestantes, mães e famílias que esperam ou acabaram de receber uma criança com síndrome de down;
•Diminuir a taxa de aborto;
•Ajudar para o aumento e a divulgação da adoção especial;
•Levar auto estima para as pessoas com a síndrome e suas famílias;
•Fazer com que as pessoas vejam a Síndrome de Down, com os meus olhos, percebendo assim quão gratificaste pode ser tal experiência.


Abaixo outro vídeo com as fotos do Projeto 21, em comemoração ao dia 21 de março. Dia Internacional da Síndrome de Down, instituído oficialmente pela ONU a partir de 21/03/2012.




"A pessoa com Síndrome de Down é um benefício para todos porque aponta e promove valores que fazem a sociedade mais digna de chamar-se humana. Sua exclusão será o nosso fracasso!"

"SOMOS 1 EM 100"

O slogam "Sou 1 em 100" faz referência à estatística mundial de que, aproximadamente, 1 em cada 100 crianças nascidas vivas têm cardiopatia congênita.

Se todas as crianças cardiopatas tiverem um diagnóstico precoce e tratamento correto, no tempo certo, podem se tornar um adulto feliz como qualquer outro.

Quando afirmo que sou "1 em 100" estou mostrando que sou especial. Ajudo a divulgar que as cardiopatias congêntitas são muito mais frequentes do que as pessoas imaginam.

Estarei junto com outros amiguinhos cardiopatas estrelando o calendário 2012 da Pequenos Corações. Em breve divulgarei como adquiri-los. Aguardem!!!

Visite a ONG AACC-PEQUENOS CORAÇÕES